terça-feira, 29 de setembro de 2009

Faculdade de Ciências Sociais !!!


Prefeito de Nova Odessa recebe novaodessense estudante de Ciências Sociais
terça-feira, 14 de julho de 2009
O prefeito de Nova Odessa, Manoel Samartin, recebeu em seu gabinete, na manhã desta terça-feira, 14 de julho, a visita de Mateus Rosa Tognella. O novaodessense que estuda Ciências Sociais na PUC Campinas visitou o prefeito com o intuito de presenteá-lo com um livro, enviado pelo diretor de sua faculdade, doutor Pedro Rocha Lemos e também com um DVD, por ele mesmo adquirido, sobre o presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira.O livro Ciências Sociais, Complexidade e Meio Ambiente – interfaces e desafios entregue por Tognella ao prefeito, tem como um de seus autores, o doutor Pedro Rocha Lemos, que é diretor da Faculdade de Ciências Sociais da PUC Campinas, que ao saber que o aluno compareceria à Prefeitura para a visita ao prefeito, fez questão de enviar o livro com sua dedicatória ao prefeito.Samartin contou ao estudante novaodessense, que esteve na Prefeitura acompanhado de sua mãe, Vita Rosa Tognella, mais conhecida como Preta que já teve a oportunidade de conhecer o doutor, este, que é tio do ministro dos Esportes, Orlando Silva. “Transmita meus agradecimentos ao professor doutor Lemos e diga que fiquei satisfeito em receber notícias dele. Nós já nos encontramos uma vez na presença do ministro dos Esportes, e espero reencontrá-lo outras vezes. É uma pessoa de extremo conhecimento”, comentou o prefeito.Tognella também presenteou o prefeito com o DVD do documentário Os Anos JK, que fala além do presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, também dos presidentes do Brasil Jânio Quadros e João Goulart. “Como estudo o populismo, pensei que nada melhor do que presentear o prefeito, outro grande político que conheço, com este DVD sobre os anos JK. Sou um grande admirador de filmes e documentários e este é ótimo, acredito que o prefeito vá gostar”, indiciou o estudante.Samartin e Tognella tiveram um longo bate-papo sobre a política do Brasil e o estudante mostrou ser um grande conhecedor da história. O prefeito entregou ao aluno CDs da Banda Sinfônica Municipal Professor Gunars Tiss, para que ele presenteie seu professor. “Temos um ótimo relacionamento e sei que ele vai adorar os CDs”, agradeceu o novaodessense.
Mirela Leme – 14 de julho de 2009

LINK DO ARTIGO !!!

Pessoal segue o Link, do Artigo publicado no site do Web Artigos.

Link: http://www.webartigos.com/authors/9732/Mateus-Rosa-Tognella

Artigo sobre Educação !!!

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
ARTIGO: A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO PARA OS PROFESSORES EM FORMAÇÃO
Disciplina 01121 – Projeto de Atuação Ensino Ciências Sociais I
Docente – ProfessoraMara Salvucci
Ana Paula Silva L.L. Dreyer – RA 07029952
Caio Zulian – RA 07264500
Fabio de Carvalho Lazzari – RA 02591345
Mateus Rosa Tognella – RA 07382187
Vitório Guazelli de Souza – RA 07071988
Orientação: Professora Mara Salvucci
Campinas
2009

DREYER, Ana Paula S.L.L.; ZULIAN, Caio; LAZZARI, Fabio de C.; TOGNELLA, Mateus R.; SOUZA, Vittorio G.. A importância do estágio para os professores em formação
Orientação: Professora Mara Salvucci
A transformação da Educação brasileira só ocorrerá quando o Estado, na posição de provedor de normas educacionais cobrar das instituições de ensino superior responsáveis pela formação dos educadores, a reformulação de suas propostas curriculares quanto ao tempo de aulas práticas e também da conscientização destes, quanto à importância dos estágios na preparação de um bom profissional. Temos que observar também o papel das entidades educacionais, principalmente as públicas, quanto à cooperação nas práticas de estágio. Este artigo tem como proposta ressaltar como as experiências anteriores à atuação docente definitiva, ou seja, antes do término da graduação possibilitam uma possível perspectiva transformadora no desempenho do professor.
A problemática da formação
Sabemos que a formação de professores também constitui uma problemática na
Educação brasileira; processo negligenciado pelas instituições de ensino superior e pelas políticas educacionais. A docência é encarada muitas vezes como uma atividade de "reprodução cultural", (Bourdieu 1986, 1988; Bourdieu e Passeron, 1977), ou seja, a reprodução de todo um processo de não participação, de não questionamento a respeito das condições sociais, políticas e econômicas e marcada pelo desinteresse e vista como "inferior" pelos estudantes (PCN's, 2006, p.99).
Nas instituições de ensino superior a formação para a docência fundamenta-se quase que integralmente em teoria, perpetuando assim à distância da prática. Mas também devemos observar que a relação entre as entidades educacionais (ensino público) e as instituições formadoras não estabelecem um "espaço institucional para os estágios" (PCN's, 2006, p. 99), para que o futuro professor antes de terminar seu processo de formação, já tenha obtido uma experiência relevante de contato com a sala de aula e com os educandos. Por conta disso, as propostas curriculares do ensino superior, para a formação de professores continuam a manter o distanciamento (teoria/prática) e transformando a inabilidade da construção de "didáticas eficazes" (PCN's, 2006, p.100) num aspecto "naturalizador" da Educação brasileira. Portanto, faz-se necessário observar que para a formação do educador – o estágio – ou seja, seu primeiro contato com a prática antes da atuação profissional concreta, tenha um espaço maior nas propostas curriculares do ensino superior.
A deficiência na formação de professores é uma herança histórica e diferentemente das políticas educacionais anteriores constitui-se fato a preocupação com a formação dos educadores, estando incluído nas Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN+), que fazem parte da reformulação educacional do Ensino Médio, baseadas nas Leis de Diretrizes e Bases de 1996, capítulo referente a essa problemática. A proposta dos PCN's esta voltada para a orientação de ação de formação profissional em serviço, conduzida na escola.
Dentro desta reflexão sobre a formação do docente, principalmente aquele que atuará no Ensino Médio, e da fragilidade de sua formação relacionada ao pouco tempo destinado aos estágios, importantíssimos para um desempenho posterior, a fim de não "... perpetuar desigualdades econômicas e sociais ao longo de gerações".(Giddens apud Bourdieu, 2008, p. 413), faz necessária a observação sobre o trabalho pedagógico. Para isso recorremos a Miguel G. Arroyo (2000), em "Oficio de Mestre", para discutir o papel do professor hoje, já que a nova LDB (Lei nº 9394/96) propõe que o conceito de educação deve ser ampliado.
"Artigo 1º - A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais".
Para Arroyo, professores e professoras encontram dificuldades para incorporar a concepção de uma "visão aberta" (Arroyo, 2000) de educação. Historicamente a educação, o processo de aprendizado, assim, como a atividade de docência sempre estiveram ligados a uma hierarquia e a transmissão de conteúdos, não considerando a realidade e o contexto social do educando; a possibilidade da ampliação dos espaços sociais de aprendizagem torna a questão da especificidade do docente latente.
Segundo Arroyo (2000) o que ocorre é que a "imagem social" do educador é abalada, desenvolvendo-se uma insegurança: qual é o meu papel? E a minha formação disciplinar? Mas esses questionamentos segundo o autor, não poderão ser solucionados somente com o esclarecimento a cerca das inovações educacionais; trata-se da identidade do profissional e isso teve ser feito com cuidado e respeito.
"Não é fácil redefinir valores ou pensamentos, práticas ou condutas socialmente incorporadas a nossa personalidade profissional. É uma violência íntima. Exige muito cuidado e respeito. Não se trata de ser a favor ou contra mais uma moda na roupagem pedagógica, de ter consciência crítica ou alienada. Está em jogo o pensar, sentir e ser da gente".(Arroyo, 2000, p. 70).
A vivência da docência antes da atuação profissional através dos estágios e o papel do educador estão relacionados ao objetivo deste artigo, por se tratarem de aspectos levantados em nosso primeiro contato com os alunos e com o ambiente de sala de aula, em oficina temática sobre o "Trabalho: Divisão Social do Trabalho".Podemos perceber que a contextualização da temática a realidade social dos alunos, propiciou uma maior participação e um maior interesse por parte dos alunos, com isso a proposta dos PCN's para uma formação cidadã se confirma.
"Mais do que reproduzir dados, denominar classificações ou identificar símbolos, estar formado para a vida, num mundo como o atual, de tão rápidas transformações e de tão difíceis contradições, significa saber se informar, se comunicar, argumentar, compreender e agir, enfrentar problemas de qualquer natureza, participar socialmente, de forma prática e solidária, ser capaz de elaborar críticas ou propostas e, especialmente adquirir uma atitude de permanente aprendizado".(PCN's, 2006, p. 9).
A contextualização temática a realidade social dos educandos, nos remete à Paulo Freire em seu livro "Pedagogia do Oprimido" que reflete sobre a importância do processo da educação enquanto um meio capaz de unir os homens em busca da liberdade, do ato de tentar libertar-se da opressão, das desigualdades e da exploração, entretanto, os homens devem entender e compreender o seu importante papel enquanto agentes de transformação da realidade; o método que vislumbra superar a atual realidade, portanto deve levar em conta o seu potencial enquanto sujeitos históricos. Não deve o líder se impor sobre as massas, isso é algo tí­pico da elite opressora, o líder da revolução deve acima de tudo buscar construir com as massas a libertação, nada deve ser imposto pela força e também é fundamental acreditar no potencial dos sujeitos que se encontram no lado menos privilegiado do sistema capitalista, pois bem, trata-se obviamente de uma mudança de concepção polí­tica por parte das lideranças que pretendem ser revolucionárias, afinal, no sistema capitalista o que mais interessa para o líder é justamente o contrário, ou seja, ele se utiliza da falta de consciência e de condições dignas de existência das massas para utilizar-se destas como massa de manobra, com a revolução que ocorre é justamente o oposto, o lí­der revolucionário já deve possuir a consciência de que junto com as massas é que se farão a revolução e que os homens não se libertam isoladamente, mas constroem uma nova realidade a partir da crí­tica e da reflexão em conjunto do modelo atual que possuí­mos de sociedade. Desse modo, a necessidade de uma mudança radical no estilo de liderança é essencialmente uma necessidade política com intuito de se promover uma sociedade com relações em todos os sentidos mais horizontais.Quanto à metodologia, é necessário que o educador tenha compreensão de seu papel, dominar fatos e fenômenos e como estes se relacionam e como foram ocasionados (processo histórico) e ter clareza da função da educação, "daquilo que ela faz: educação para quê, a favor de quem, contra quem, que tipo de homem e de sociedade formar, etc, (dimensão política, filosófica)".(Vasconcellos, 2006, p. 25).Nossa experiência se deu com os alunos do 3º ano do Ensino Médio de uma escola pública, localizada na periferia de Campinas. Através da primeira visita realizada na escola com a duração aproximada de 3 horas e o encontro com os professores de Sociologia, foram escolhidos os temas considerados relevantes e que também estão propostos nos PCN's e nas OCN's. O próximo passo foi à atuação docente que se deu em 2 dias, num total de 90 minutos, ou seja duas aulas por dia.O tempo destinado à atuação em nosso processo de formação, mínimo em nossa opinião, nos proporcionou uma grande satisfação, não que concordemos com sua "quase ausência" na matriz curricular, mas devido à distância existente entre a teoria e prática e por se tratar de um curso noturno, ou seja, a dificuldade de alguns alunos de se comprometerem com um tempo maior de estágio.
O que mais nos impressionou durante o estágio, é que tínhamos em mente em relação ao ambiente escolar, principalmente de uma escola pública, um meio hostil e de agressividade, onde o professor assumiria um papel de submissão e medo em relação ao comportamento dos alunos, no entanto o que observamos foi algo totalmente inesperado, contamos com a participação e a disciplina destes e podemos apresentar nossa proposta com tranqüilidade.
A atuação docente como já foi colocado anteriormente é dificultada devido a pouca experiência prática adquirida durante o curso de formação. Procuramos em nossa primeira experiência, nos orientarmos através das OCN'se e dos PCN's, que propõem a formação do cidadão, desenvolver a capacidade de analisar, compreender e situar o indivíduo como componente das transformações sociais, políticas e econômicas. Utilizando-se de Celso dos S. Vasconcellos (2006) e de seu conceito de "alienação da educação", concluímos:
"O professor não tem compreensão do seu trabalho na complexidade que ele implica; está alienado do seu quefazer pedagógico: foi expropriado do seu saber, situação esta que o desumaniza, deixando-o à mercê de pressões, de ingerências, de modelos que são impostos como 'receitas prontas', impossibilitando um trabalho significativo e transformador...".
(p. 25).
Por fim, devemos mais uma vez ressaltar a importância do estágio na formação do professor. Durante esse pequeno contato com a escola, com professores e com os alunos podemos vivenciar na prática como se dá efetivamente à relação entre os sujeitos, além de observar como o papel do educador ainda é importante para a construção da cidadania, mesmo que a realidade social contribua para o "... sofrimento, ao desgaste, ao desânimo, ao descrédito quanto à educação, à acomodação, à desconfiança, chegando mesmo à falta de companheirismo e de engajamento em lutas políticas..." (Vasconcellos, 2006, p.25).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais - Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica, 2006: 7-40, 87-98.

Orientações Curriculares para o Ensino Médio - Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica, 2006: 101-133.

ARROYO, Miguel G..Ofício de Mestre: Imagens e auto-imagens. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2005

GIDDENS, Anthony. "Trabalho e Vida Econômica". In: Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2008, p.305-340

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico. São Paulo: Libertad, 2006.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Independência !!!

Uma história ideológica feita de fatos moderados

A maioria dos feriados nacionais, estaduais e municipais, no Brasil, não é apenas um dia de folga, em que o comércio quase não funciona e em que as pessoas ficam em casa. Normalmente, possuem um significado nacional, estadual ou municipal. Estando de alguma forma relacionada à história, a cultura, a política e a organização social da nação brasileira. Assim, sempre que inicia o mês de setembro, se lembra do feriado do dia sete. Porém, o que é realmente o dia sete de setembro? Por que algumas universidades dão a semana inteira do dia sete de setembro de folga, alegando ser semana da pátria? O que é pátria? O que é nação? O que é país? Bem, essas são algumas das perguntas, que deveriam ser feitas a esta importante data no Brasil. Algumas, o texto responde, outras ele esbarra, enfim será feito um panorama geral de alguns acontecimentos entre Brasil Colônia e Brasil Império.
Primeiro, é importante esclarecer o que se comemora no Brasil no dia sete de setembro, não é uma data qualquer, foi nesse dia em 1822, que Dom Pedro I, na beira do rio Ipiranga declarou “Independência ou Morte!”. Contudo, a independência do Brasil, não foi resultado do bom coração de Dom Pedro I, engano de quem ache isso. Ela se apresenta dentro de toda uma estrutura histórica, social e cultural que iniciou com a propagação das idéias iluministas, com a inserção do Capitalismo comercial e com as Revoluções burguesas nos países europeus e com a Independência dos Estados Unidos da América. Assim, não se sustentava mais nem o feudalismo, nem o Mercantilismo, portanto, as colônias mudam de papel social no contexto mundial, assim como o tipo de mão de obra a ser utilizada.
É dentro desse contexto, em que a sociedade começa a ser explicada pela economia, em que a exploração humana se deu pela mais-valia, trabalho excedente ou trabalho não pago, ou seja, o operário trabalha doze horas e recebe seis. Diferente do Mercantilismo, o qual se baseava, em suma, na balança comercial favorável, colônias de exploração, absolutismo; o capitalismo trabalha com a exploração da mão de obra, em cima do trabalhador excedente, as colônias viram fontes de comércio e para se retirar matéria prima e o poder político sai da mão da nobreza e foi para mão dos burgueses, detentores de capital. É com apoio dessas idéias que surgiram alguns movimentos sociais em prol da Independência do Brasil durante o século XVIII.
Entre eles, deve se lembrar da Conjuração Baiana (Revolta dos Alfaiates), que iniciou em Salvador, quando transferem a Capital do Brasil para o Rio de Janeiro, assim o custo de vida aumentou muito. A origem certa do movimento ninguém sabe muito bem, nem é tanto divulgado, mas se sabe que eles não tinham uma opinião a respeito da abolição da escravidão, pensavam em primeiro fazer a independência da Bahia e se assim fosse, logo fariam pelo Brasil. Foi um movimento no qual houveram quatro condenações a morte, também era mais popular, apesar das pessoas que encabeçavam o movimento fazerem parte de uma sociedade secreta maçônica. Como, se sabe que no Brasil, os maçons sempre detiveram muito o poder econômico e político, então, quem guiava o movimento fazia parte de uma elite brasileira. O segundo movimento, todavia, mais conhecido que a Revolta dos Alfaiates seria a Inconfidência mineira. Um movimento que surgiu entre a elite em Ouro Preto, tendo seu auge em 1789. Quando apenas Tiradentes, foi enforcado, apesar de fazer parte da elite, José Joaquim da Silva Xavier, era o que tinha menor importância política e econômica dos integrantes da Inconfidência, por isso só ele é morto e os demais pagam pelo seu crime contra Portugal de outra forma.
Apesar de o Brasil ter a Independência reconhecida só em 1822, muitos historiadores, sociólogos, cientistas políticos reconhecem a Independência do Brasil desde 1808, porque estruturalmente falando desde esta data o Brasil deixa de ser colônia e passa a ser Reino Unido. Ou seja, com a Revolução Francesa, Napoleão Bonaparte quando estava no poder resolve começar a invadir os demais países europeus, entre eles a Espanha e Portugal, porém o Rei de Portugal Dom João VI com medo de invadirem seu país, solicitou ajuda inglesa. Assim, como a Inglaterra temia que a França, se tornasse o império mais forte que o inglês, ajudou os portugueses, embora tenha estipulado uma condição de acabar com o monopólio português no Brasil. Assim, com a abertura dos portos brasileiros e com a sede do poder em território nacional, acaba-se com a idéia de colônia e dependência de Portugal, pois além do mais os produtos industrializados mais baratos eram os ingleses, que possuíam técnicas industriais muito avançadas, aliás, já estavam entrando na segunda Revolução Industrial, enquanto Portugal, por exemplo, ainda possuía a mentalidade do período feudal.
Assim, do período de 1808 a 1822, o território brasileiro foi reino unido. Logo, após a família real ter vindo ao Brasil, as tropas napoleônicas invadiram Portugal. E tiveram muito êxito em dominar o continente europeu, contudo começaram a decair na batalha contra a Rússia, a qual contou com o apoio do “General Inverno”. Ou seja, devido ao inverno russo ser muito frio os franceses não agüentaram, acabando por morrer e perder a batalha, com isso as tropas napoleônicas começam a recuar, até a guerra final entre França e Inglaterra, quando por fim aprisionam Napoleão, o qual é exilado e volta a antiga dinastia na frança. Nestas condições Portugal, um Estado europeu encontra-se sem sua sede real, gerando a Revolta do Porto, onde a população exige que Dom João VI volte a Portugal ou a família real iria perder seu posto, iriam nomear outro como real. Desta forma, Dom João VI volta a Portugal e deixa seu filho para governar o Brasil.
Bem, dentro desse contexto existem três frentes no Brasil para o governo de Dom Pedro I, a conservadora, a moderada e a radical. A conservadora defende a idéia de que o Brasil deve voltar a ser subordinado ao Reino de Portugal. A moderada, para esta deve ser feita a Independência, mas permanecer a monarquia. Por fim, a radical, que lutam pelo fim da monarquia, pela republica, juntamente com a Independência. Como sempre a linha moderada toma a frente das decisões e acaba sendo o destino do Brasil. Portanto, no dia sete de setembro de 1822, com medo que houvesse uma revolução no Brasil, Dom Pedro I, o príncipe português, declara na beira do rio Ipiranga “Independência ou morte”. Logo, a Inglaterra reconhece a Independência do Brasil e os demais países, já que para eles era vantagem o Brasil ser independente a ser colônia. Enfim, até hoje no dia sete de setembro comemoramos a independência do Brasil, muitas vezes sem tomar conhecimento de todos esses acontecimentos e brigas ideológicas, que estão por de trás do fato da Independência do Brasil.

Autores:

Maira Lavalhegas Hallack
Mateus Rosa Tognella

Estudantes do 3º Ciências Sociais, Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP)
mateustognella.blogspot.com