sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Reaberto o Sindicato dos Sociólogos de São Paulo

Após longo debate, reunida na noite do dia 29 de janeiro de 2014, cerca de 30 pessoas reabriram o Sindicato dos Sociólogos de São Paulo (Sinsesp). Após debate, elegeram sua diretoria, de composição, com sociólogos das centrais sindicais: Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única de Trabalhadores (CUT), Intersindical e independentes.

Diretoria Eleita do SINSESP 2014 à 2015

Para Lejeúne Mirhan*, ex-presidente da entidade “já era sentida, em plano nacional, a necessidade da reabertura do Sindicato. Isso está sendo uma etapa para reabrirem em outros sindicatos que já possuem códigos sindicais como os do Paraná e Pernambuco. Além desses, temos entidades no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Nesse sentido, como último presidente da entidade fizemos uma convocação ampla, inclusive em jornal de grande circulação em São Paulo, para uma Assembleia de reorganização da entidade e eleição de uma nova diretoria”.

Lejeúne que é sociólogo e professor conta ainda que a composição da nova direção comtempla várias áreas. “Na linha de apostar na juventude e assegurar a presença de pelo menos um terço de mulheres, a nova diretoria tem, na sua executiva, nos três principais cargos, três jovens, sendo que uma mulher”. 

O novo presidente da entidade é o jovem sociólogo de 32 anos, André de Souza Lemos, professor e pesquisador. 

Outros temas aprovados

Na reunião, aprovou-se a reabertura do Sindicato, a sua reestruturação, a ativação da nossa página na Internet (www.sociologos.org.br), a obtenção de uma sede, e o funcionamento diário da mesma.

O novo presidente já convocou uma reunião para a próxima terça-feira (18), às 18h no Sintaema. 

As principais bandeiras do sindicato são: defender a categoria, criação da carreira, ampliação do mercado de trabalho, plano de cargos, defesa do ensino de Sociologia nas escolas médias, entre outras propostas.

Histórico do sindicato 

Organizou em 1984 na campanha das Diretas Já uma passeata em direção ao Largo do Anhangabaú, no histórico comício de um milhão de pessoas, com a participação de em torno de 500 sociólogos. 

Com o advento da Constituição de 1988, quando servidores públicos ganharam o direito de sindicalização e vários líderes também ministravam aulas, foram perdendo uma parcela ativa de direção tanto para os sindicatos de professores quanto para os novos sindicatos de servidores municipais. A partir daí houve um certo esvaziamento das entidades.

Hoje são 50 mil profissionais em todo o país e 25 mil estudantes. O registro profissional, de acordo com a Lei da profissão (6.888 de 10 de dezembro de 1980) é feita apenas nas superintendências regionais do Trabalho. Tal qual os jornalistas e outras seis profissões, que também não têm conselhos profissionais (órgãos autárquicos fiscalizadores do exercício profissional). 

Ainda segundo Lejeúne, “o Sinsesp foi fundado em outubro de 1982 com quase duas centenas de pessoas na Assembleia. Na época, ainda vigorava o chamado estatuto padrão e o Ministério do Trabalho é quem expedia as cartas sindicais para o funcionamento das entidades. A nossa saiu só em 1985 assinada pelo ministro Almir Pazzianotto Pinto, no governo Sarney”.

* Lejeúne Mirhan foi presidente do Sindicato dos Sociólogos do Estado de São Paulo (2007 a 2010) e da Federação Nacional dos Sociólogos (1996 a 2002). 


Sociólogos retomam sindicato

Sociólogos retomam sindicato

Pessebista de Nova Odessa na diretoria

Diretoria Eleita SINSESP

Nadia - Tesoureira, Mateus - Secretário Geral, André - Presidente SINSESP


Os sociólogos paulistas decidiram, por unanimidade, reabrir o Sinsesp (Sindicato dos Sociólogos do Estado de São Paulo). Foi eleita nova diretoria em assembléia no dia 29 em São Paulo no Sintaema (Sind dos Trab. em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo). 

A nova diretoria será presidida por André Lemos. Na executiva mais dois jovens. Mateus Tognella de Nova Odessa como secretário geral e Nadia Massaneto de Itatiba como tesoureira. 

"A vitória foi maior pois pela primeira vez em 32 anos de vida teremos colegas do setor agrário, Seade, e Sesc/SP. Sucesso à nova diretoria", disse Tognella.